Radicado no Recife, Anderson Sang tem a natureza como base do seu processo criativo. Constrói narrativas sobre vivências do corpo dissidente dentro da era digital, amarrando temáticas como tempo, memória e identidade, agentes transformadores do ser em movimento. O artista fala sobre convergências de ideias, símbolos e mídias. Para isso, são agregados adensamentos de imagens e sobreposições, flertando com o surrealismo e a op art. Suas influências estéticas e poéticas partem de uma carga de informações visuais, experiências, pesquisas e mesclas entre as mídias convencionais e digitais. Dentre elas, o mural, a tela, o graffiti, a tatuagem e a animação, enfatizando a lógica de que o meio também é a mensagem.